ALTA DA INFLAÇÃO CORRÓI SALÁRIOS E VIDAS.
DESEMPREGO CRESCE E AMPLIA O NUMERO DE MISERÁVEIS NO BRASIL.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) tem registrado a maior variação desde 2015. Os percentuais têm ultrapassado os 10% em 12 meses. As maiores altas estiveram entre alimentos, educação, aluguel e energia, sendo que o maior impacto e a maior variação estão na educação.
E os trabalhadores podem esperar por altas ainda maiores nos próximos meses. Tudo isso é resultado da Política de Preço de Paridade de Importação (PPI), adotada pelo governo Michel Temer, em outubro de 2016, e mantida por Bolsonaro, que faz com que os preços internos dos combustíveis sejam reajustados com base nas cotações internacionais do petróleo, variação cambial e custos de importação de derivados. Ou seja, os brasileiros pagam em dólar pelo petróleo e derivados que produzem, para favorecer os acionistas estrangeiros.
Com salários cada dia mais arrochados e com os direitos trabalhistas destruídos pela reforma trabalhista em si e pelas inúmeras alterações na legislação brasileira que ampliaram estas perdas após a reforma trabalhista; somado à inflação galopante; a classe trabalhadora empobrece e vê cada dia mais lhe sendo retirado o básico para a sua sobrevivência e das suas famílias.
O levantamento da agência Austin Rating, elaborado a partir das novas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a economia global, indicam que a taxa de desemprego do Brasil deve ficar entre as maiores do mundo em 2022. De um universo de 102 países, o Brasil tem estimativa de desemprego de 13,7%, no ano de 2022, bem acima da média global prevista, de 7,7%.
Segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa média de desemprego no Brasil em 2021 foi de 13,2%, contra 13,8% em 2020.
A luta contra a carestia e o desemprego estão na ordem do dia para a classe trabalhadora brasileira.